Frente Ambientalista comemora Dia do Meio Ambiente
A Frente Parlamentar Ambientalista de Ponta Grossa reforçou no último dia 5, os cuidados com o meio ambiente. O presidente da atual gestão, o vereador Geraldo Stocco, destacou que o objetivo principal é garantir a sustentabilidade. “Há tempos estamos agindo para buscamos diminuir na cidade o uso de copos plásticos e redução de gastos em geral, por exemplo, a não utilização de carro e celular disponibilizados pela Câmara Municipal de Ponta Grossa. Tudo envolve uma ação sustentável”, reforça Stocco.
Geraldo destaca ainda que para alcançar um futuro mais promissor e consciente é necessário mudanças. “Precisamos agir agora. Ponta Grossa precisaria melhorar e muito na questão de Reduzir, Reutilizar e Reciclar”, defende ele. Entre diversas pautas que a frente está determinada a realizar, o presidente ressalta que o Aterro Sanitário Público é uma das prioridades. “Estamos constantemente em busca de soluções práticas como a necessidade de mais lixeiras seletivas, mas principalmente queremos solucionar esse problema do aterro que já é uma novela que não acaba mais”.
Stocco finaliza defendendo que a cidade não é cem por cento sustentável. “Apesar de ainda não sermos uma cidade modelo em sustentabilidade, precisamos começar de um ponto, com medidas às vezes drásticas, para que nossa cultura mude como um todo e traga um futuro melhor para as próximas gerações”, conclui. Entre os projetos de sua própria gestão e dentro das causas da Frente Parlamentar Ambientalista, estão:
- Lâmpadas LED em prédios públicos municipais, bem como de espaços públicos e vias públicas sob administração municipal. O LED é mais econômico, tem mais vida útil que outras lâmpadas e não possui mercúrio na sua composição. Esse projeto virou a Lei 12.892/2017, e um demonstrativo de sua eficiência pode-se ver no vídeo institucional da Prefeitura de Ponta Grossa sobre a Avenida Carlos Cavalcanti, onde já se utiliza da tecnologia.
- Eco telhado em edificações públicas (PL 20/2018). As vantagens de um eco telhado bem instalado são inúmeras, como melhorar o isolamento acústico das edificações, ajuda na diminuição da temperatura do micro e macro ambientes, reduz o consumo de energia, além da diminuição da poluição da cidade. Esse projeto foi rejeitado pela comissão de Legislação, Justiça e Redação, com o entendimento de que não seria prerrogativa do Vereador, mas sim do Poder Executivo realizar o projeto.
- Canudos biodegradáveis (PL 158/2018). Achar maneiras de reduzir, reutilizar e reciclar produtos que já usamos no nosso dia a dia é um grande desafio. Esse projeto encararia uma pequena parcela do nosso grande acúmulo de lixo. Foi rejeitado pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação;
- Digitalização dos documentos e processos da Câmara (PL 25/2019). A quantidade de papéis utilizados pela Câmara antes da digitalização era muito grande. Vamos tomar por exemplo um projeto de Lei que coubesse em 1 folha. Ela recebe 3 pareceres antes de entrar em pauta, cada parecer com 2 folhas. Somente aí já somam 7 folhas, mas elas eram copiadas para os 23 vereadores, dando um total de 161 folhas, apenas para 1 projeto. Caso as sessões possuíssem 5 ou 6 projetos, a quantidade de papel iria ser muito maior. Esse projeto foi rejeitado pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação, porém, a mesa diretora a partir do Presidente Daniel Milla, iniciou o processo de digitalização da Câmara, onde hoje conta com a maioria dos processos virtuais.